
- Hoje, diga hoje; eu preciso saber por quantas andam teus sonhos, desamores e medos.
- Estive longe, e longe fui para descobrir os girassóis que amanhecerás quando contigo eu puder sorrir.
- Soube que tuas manhãs sobreviveram à saudade e teus olhos já colorem chuvas ao entardecer...
- Minhas noites escondem-se em sentimentos náufragos, apequenadas e mudas.
- As estrelas cadentes que o teu céu esperançavam, devo esquecê-las?
- Invento sóis quando me acoberta o frio, aprendi a solidão. Tua ausência estrangula minha farsa. Sou um homem vestido de cinzas, fiz do amor escombros.
- E não é o amor um punhado de cores sobrevivendo aquarelas?
- E não era amor o que meus anjos noturnos ao teu lado velavam?
imagem de Jose tonito rodriguez
4 comentários:
Adorei o seu texto.
E é só por acreditar nisso que
não me sei só.
Beijo...
As imagens esculpidas chegam a um doer que beira o belo ante o amargo..." e não é o amor um punhado de cores sobrevivendo aquarelas?" .Ai.
**Estrelas**
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