o filho que nascerei
há muito repousa no rosto dos meus mortos
castanhos, olhos castanhos
e um sorriso que entardece primaveras
sob o luar, o espantalho. busca no céu as estrelas azuis que aninha no bolso da velha camisa, enquanto sonha noites que aos seus ombros de palha trarão de volta pirilampos. e aos seus braços, a menina que numa primavera distante amanheceu-lhe girassóis.