sexta-feira, 26 de setembro de 2008



- só agora, quando finda a primavera, descubro a imensidão dos teus olhos.

- choverá em breve, e nossos barquinhos de papel dirão o rumo a ser desfeito.nada mais resta, estamos partindo um do outro.

- tive medo, não consegui sonhar. pude ver a felicidade esparramada em cada gesto teu. era verdadeira e não pedia nada em troca. tolo que sou, não cri.


- escuta: não seremos trilha ou precipício. andanças ou vôo. apenas um lugar bom que ficou para trás.

- voltaremos?

- não.

- isso é um adeus?

- é poder respirar em paz.