domingo, 27 de agosto de 2006


pra hanna v.
uma canção distante
e sem nome
há pássaros
que não fogem
ao sol poente

observam
o que as estrelas trarão
sem ninguém saber

a eles pertence
a iluminura incontida
d’outras auroras

5 comentários:

m.t. disse...

porque delas sobrevivem
e a elas pertencem
como da noite, as estrelas
que brilham no mar
ou a vida, que leva
a tristeza no olhar
para depois
sorrir primaveras
.

Anônimo disse...

Lindo poema de luz contida. Seu espaço está maravilhoso.
Beijomeu.

Saramar disse...

Tudo o que você diz é belo! Em todas os seus cantos.

Anônimo disse...

Estava no Marcos Pardim e vim cá, ciscar em suas linhas. Linhas, que dão asas aos neurônios-pensamentos abrem horizontes outros. Abraço das Minas gerais.

Marla de Queiroz disse...

Tantos lugares, tantas belezas que fico sem saber o que dizer e onde não saber o que dizer...
Ainda descobrindo tuas linhas...volto sempre.
Sol-risos.