
tarde poente
, pelas ruas da cidade-velha
vejo-te sozinha
a caminhar
de mãos dadas
com o que vive
nas memórias
do rasgo de sombra
dos paralelepípedos
da pequena igreja
e do rio escondido
por trás das paredes em ruínas
dessas casas abandonadas
esquecidas no tempo
esse mesmo tempo
que reluta em passar
como que de propósito
só para te deixar ali
qual fotografia
que não posso abraçar
que não posso sonhar
que não posso amar
(guardo comigo um punhado de felicidade
que será nossa, eu sei
FELICIDADE
escrita em azul-saudade
porque azul-saudade é a cor do céu
quando o sol adormece
nas ruas estreitas
e silenciosas
, pelas ruas da cidade-velha
vejo-te sozinha
a caminhar
de mãos dadas
com o que vive
nas memórias
do rasgo de sombra
dos paralelepípedos
da pequena igreja
e do rio escondido
por trás das paredes em ruínas
dessas casas abandonadas
esquecidas no tempo
esse mesmo tempo
que reluta em passar
como que de propósito
só para te deixar ali
qual fotografia
que não posso abraçar
que não posso sonhar
que não posso amar
(guardo comigo um punhado de felicidade
que será nossa, eu sei
FELICIDADE
escrita em azul-saudade
porque azul-saudade é a cor do céu
quando o sol adormece
nas ruas estreitas
e silenciosas
que a chuva logo mais
irá molhar)
3 comentários:
sombras que vagam
de mãos dadas
em olhos que brilham
com o pôr do sol
sonhando...
numa eterna esperança de acordar, e o sonho ser real..
A visão á distância guarda belezas inimagináveis!
Gostei.
*CC*
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