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e se tudo afunda
subtrai e desencorpa
e se tudo distancia
atropela e desfigura
o que está ao meu redor
porque não estás aqui
[minhas noites crescem
no lado oposto
onde auroras não há]
∴
.
.
.
∸
e se tudo estanca
fragiliza e descolore
e se tudo caduca
adoece e desimporta
o que sobrevive no meu peito
porque amputam você de mim
[minhas preces ecoam
nos cômodos vazios
onde a fé não está]
e se tudo afunda
subtrai e desencorpa
e se tudo distancia
atropela e desfigura
o que está ao meu redor
porque não estás aqui
[minhas noites crescem
no lado oposto
onde auroras não há]
∴
.
.
.
∸
e se tudo estanca
fragiliza e descolore
e se tudo caduca
adoece e desimporta
o que sobrevive no meu peito
porque amputam você de mim
[minhas preces ecoam
nos cômodos vazios
onde a fé não está]
4 comentários:
ecoam no teu cavo coração
mas virão um dia...
a fé chegará, poeta, mas o sangue não parará de jorrar.
sds
Também bom descobrir vocë.
De um lirismo agudo e triste.
Belo, portanto.
Espero tuas pegadas.
Estrelas.
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