sexta-feira, 27 de janeiro de 2006

aquilo que escorre lentamente por dentro do silêncio, neste quarto onde impera um alguém só [a matéria-una dos instantes que vão pra nunca mais, voltando depois, sempre, a nos rir jocosamente]
- imbecis, é o que somos quando cremos nisso de amar.
a carne é o fato; é o que deixa rastros. e nada mais importa,
você deveria saber -
aquilo que viscoso afaga-nos a dor e cinicamente ata-nos ao que se faz de todo insustentável [os sonhos-giz que tatuam nas vísceras o cheiro da ausência e abandonam as cores no fundo da alma]
- mesquinhos, é o que somos ao escrevermos nossos roteiros.
o destino é decomposição; é o que não sobrevive. e nada mais acontece,
você deveria arriscar -

Um comentário:

Anônimo disse...

de que vale a vida sem risco?
quem não arrisca não vive, não voa, não alcança os sonhos...
existe o amor que deixa sempre rasto, e o outro, tb...
Bom fim de semana
Beijinhos
teresa