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a visão da primeira manhã
aos olhos de quem nasce
traz errância mais do que chão
[fonte de memórias turvas]
dá ao orvalho a beleza do sonhar
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sob o luar, o espantalho. busca no céu as estrelas azuis que aninha no bolso da velha camisa, enquanto sonha noites que aos seus ombros de palha trarão de volta pirilampos. e aos seus braços, a menina que numa primavera distante amanheceu-lhe girassóis.
Um comentário:
Eis minha primeira visão poética esta manhã!
Há de se ser errante para não se habituar ao chão. O orvalho sabe, por isso não finca raízes. O sonho é dos que ousam.
Um beijo.
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Katyuscia.
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