
quando o frio percorre
nossas memórias
faminto levando-as
à revelia
para não mais voltar
eis que deixa conosco
a medida exata do que somos
[arremedos de ontem
nossas memórias
faminto levando-as
à revelia
para não mais voltar
eis que deixa conosco
a medida exata do que somos
[arremedos de ontem
destelhados de sonhos]
Um comentário:
Sem telha que nos cubra uma proteção, fitamos o infinito em que orbitam nossas lembranças.
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A arte aqui é de uma profundidade que doi o epicentro nervoso da beleza.
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