sexta-feira, 26 de setembro de 2008



- só agora, quando finda a primavera, descubro a imensidão dos teus olhos.

- choverá em breve, e nossos barquinhos de papel dirão o rumo a ser desfeito.nada mais resta, estamos partindo um do outro.

- tive medo, não consegui sonhar. pude ver a felicidade esparramada em cada gesto teu. era verdadeira e não pedia nada em troca. tolo que sou, não cri.


- escuta: não seremos trilha ou precipício. andanças ou vôo. apenas um lugar bom que ficou para trás.

- voltaremos?

- não.

- isso é um adeus?

- é poder respirar em paz.

2 comentários:

Eternilles disse...

Cada amor, se esconde num gesto que se chama solidão...

Angela disse...

Moço, na blogosfera tem muita gente que pensa ser poeta...
você, não sei se pensa, mas É!
cada texto é mais profundo e mais belo e tem aquele ritmo sutil que só os poetas sabem 'compor'!
parabé3ns e muito obrigada pelo prazer de te ler!
Angela