quarta-feira, 23 de março de 2011

ali, no quintal
de manhãzinha
inventava as estrelas cadentes
que lhe povoariam de sorrisos
as noites desertas.


ali, no quintal
de manhãzinha
soletrava o voo dos besouros
e aquarelava pingos de chuva
acreditando que a infância não iria acabar.

[das árvores aprendera a fundura do vento]

queria mesmo com as formigas verdes sonhar

4 comentários:

Um brasileiro disse...

Olá. Tudo blz? Estive passando por aqui e gostei. Muito legal e interessante. Apareça por lá. Abraços.

Demetra Winter disse...

Adorei seu poema. Não sei, mas me veio um gosto de "Cidadezinha qualquer"... o mesmo desalento e o mesmo desencanto mesclados numa linguagem nova... lindo!

Khalila Neferet disse...

Essa combinação de textos e imagens tem potencial, é uma pena que o intervalo entre as atualizações seja tão longo.

Severino disse...

bravo,gostei do poema!!!!