
- estás distante ou há céu demais entre nós dois?
- apenas amo-te, desesperadamente.
- por que escondes, então?
- o tempo nos conduz ao fim, não vês?
- o que vejo são estrelas cadentes pedindo pra serem sonhadas.
- minhas pálpebras selaram a noite por dentro, como sonhar?
- vem, deita em meus ombros.
- há silêncio aqui.
- e não é o silêncio,paridor de horizontes?
- apenas amo-te, desesperadamente.
- por que escondes, então?
- o tempo nos conduz ao fim, não vês?
- o que vejo são estrelas cadentes pedindo pra serem sonhadas.
- minhas pálpebras selaram a noite por dentro, como sonhar?
- vem, deita em meus ombros.
- há silêncio aqui.
- e não é o silêncio,paridor de horizontes?
imagem de ramón hidalgo
4 comentários:
Esse diálogo que se desenrola fora de um tempo cronológio e um pouco sem nexo é o meu preferido :)
É um belo texto, gostei bastante do seu Blog, parabéns! =)
Feliz ano novo.
Que lindo! Não tenho mais palavras...foi-se vocabulário!
eu estou pensando numa coisa: o silêncio é o paridor de horizontes ou paridor de horizontes é como a pessoa que fala em marrom (desde criança acho que marron se escreve com n, fiquei tão satisfeita qdo estudei francês) chama a pessoa que fala no tom mais claro? pq uma vírgula faz toda uma diferença e pode mudar tudo. pode mudar tudo.
estou faladeira hj.
bisou.
diálogos intensos, enigmáticos, assim como toda a tua escrita.
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