quarta-feira, 22 de novembro de 2006

escutei homens sisudos
abrindo a boca e dizendo
que nada mais passaria
pelas ruas da minha infância
pelos cantos do meu coração
pelos ombros dos meus sonhos
pelas sombras do meu medo
pelos restos da minha morte
pelas cores do meu amanhã
EM SILÊNCIO
mas neles não pude acreditar
porque sabia picadeiro
esse mundo saltimbanco
esse tempo mamulengo
essa vida polichinelo
encharcada de piruetas
de magia e de sorrisos
tingida por um azul-nascente
a trazer alegria para nos encantar

7 comentários:

Anônimo disse...

sua poesia mais uma vez a me encantar, a me abraçar. obrigada.

Rubens da Cunha disse...

e eu aqui, imaginando como vc mantém atualizados tantos blogs :)
abraços
Rubens

Anônimo disse...

esse mundo saltimbanco
esse tempo mamulengo
essa vida polichinelo
encharcada de piruetas
de magia e de sorrisos
tingida por um azul-nascente
a trazer alegria para nos encantar
Fez o Sol sorrir e sentir que nem tudo está perdido, a infância, graças a Deus, não envelheceu.
Te amo

Anônimo disse...

Fico até sem plavras para dizer o que os teus trabalhos me fazem sentir.
Abraço

Anônimo disse...

trazes essa alegria que encanta,
com alguma tristeza
submissa à esperança
de dias azuis

salve, poeta!

Anônimo disse...

Dei uma rápida olhada. Além da beleza das gravuras (pena que você não diz o autor), adorei o blog, parabéns.

Gisele disse...

Poesia de patchwork... cosida e descosida...