alimenta meus sonhos
porque sozinho
porque desnudo
porque cansado
de tamanho pesar
sob o luar, o espantalho. busca no céu as estrelas azuis que aninha no bolso da velha camisa, enquanto sonha noites que aos seus ombros de palha trarão de volta pirilampos. e aos seus braços, a menina que numa primavera distante amanheceu-lhe girassóis.
Um comentário:
o ombro pesa
as asas de um voo
que nem existe
porque frágil
porque carne
Postar um comentário