domingo, 26 de abril de 2009


à luciana marinho
imagem de sarah petruziello



sustentando o invisível
com o ventre prenhe de nuvens
presos sob um céu sem nome

(por que à infância sobrevivemos?)

atravessaremos fronteiras
agarrados a cantigas
sem termos mãe para cantá-las

(ao lar, voltaremos enfim?)

3 comentários:

  1. espantei-me! lindo post! e aquele coração meio remendado acolhido pelas mãos é uma reconciliação. boa noite! abraço.

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  2. esse eterno retorno me nutre. e compensa.

    um beijo afetuoso!

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  3. em LavourArcaica, Raduan Nassar diz que estamos sempre indo para a casa.

    lindo post.
    a Lu merece!

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