sob o luar, o espantalho. busca no céu as estrelas azuis que aninha no bolso da velha camisa, enquanto sonha noites que aos seus ombros de palha trarão de volta pirilampos. e aos seus braços, a menina que numa primavera distante amanheceu-lhe girassóis.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
nas entranhas de mim insistem palavras malditas homem que sou paridor de poesia
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
(pra mari)
eis a madrugada parindo os primeiros raios de sol num ritual de cores que não se repetem você brigaria comigo se soubesse que ainda não fui dormir
faço silêncio pra não te acordar enquanto escrevo poesia aos pedaços nas páginas dum velho caderno que inventei na infância ao descobrir que sonharia você