noite - esmiuçadas, as cores fragilizam o instante. tudo que escapa ao peso do tempo aumenta cada vez mais o vazio das entranhas[estranhas são as formas do silêncio, sempre presentes naquilo que passou]
noite – luzes e cortes minuciosamente roteirizados. perdas e lástimas minimamente acalentadas pelas escoriações d’uma alma inquieta[incerta são as razões próprias da carne, sempre vorazes daquilo que ficou]
noite – o espantalho é incapaz de seguir adiante. embrutecido demais para ser retratado contempla a vida pelo medo, já amarelecida[aturdida, você não soube cicatrizar as amarguras do meu mundo isento de sons]
Somos nós próprios que temos que sarar as chagas....e da noite fazer dia,para apagar as sombras...encher o vazio.
ResponderExcluirGostaria de agradecer a visita no link que ficou no meu espaço, mas não consegui deixar lá a notinha.
Que a alegria proporcionada seja transformada na mão que aquece e cura a chaga (das amarguras).
Beijinhos
teresa
Blog novo! Comentarios novos ja vistos e remoidos, e o afastamento de sempre.
ResponderExcluirAte quando? Me avise por favor se sera sempre assim, para entao tomar uma decisao. Um basta ou aprender conviver.
quais serão as razões desta vida? elas existem? às vezes me encho de certezas, às vezes sou dúvida.
ResponderExcluirum beijo
excelente o teu texto aqui, douglas. tua produção é aterradora, cara. 3 blogs!!!!
ResponderExcluirvou linkar este e o amores fúnebres no cárcere