domingo, 27 de agosto de 2006


pra hanna v.
uma canção distante
e sem nome
há pássaros
que não fogem
ao sol poente

observam
o que as estrelas trarão
sem ninguém saber

a eles pertence
a iluminura incontida
d’outras auroras

5 comentários:

  1. porque delas sobrevivem
    e a elas pertencem
    como da noite, as estrelas
    que brilham no mar
    ou a vida, que leva
    a tristeza no olhar
    para depois
    sorrir primaveras
    .

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  2. Lindo poema de luz contida. Seu espaço está maravilhoso.
    Beijomeu.

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  3. Tudo o que você diz é belo! Em todas os seus cantos.

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  4. Estava no Marcos Pardim e vim cá, ciscar em suas linhas. Linhas, que dão asas aos neurônios-pensamentos abrem horizontes outros. Abraço das Minas gerais.

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  5. Tantos lugares, tantas belezas que fico sem saber o que dizer e onde não saber o que dizer...
    Ainda descobrindo tuas linhas...volto sempre.
    Sol-risos.

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