domingo, 5 de março de 2006

Miró
CANTIGA DE OLHOS D’ÁGUA
Quando chove
Na beira do rio
No meio da noite
E as estrelas cadentes
Apontam o rumo de casa
A menina sonha
A menina brinca
A menina sorri
Trazendo nas mãos
Um feixe de girassóis
O céu inteiro
Dentro dos olhos

6 comentários:

  1. Oi Douglas!

    Gostei muito do poema. Sugere lindas imagens.
    Abraços
    *CC*

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  2. e faço minhas as palavras do CC...
    abraços

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  3. bom de se ler, como sempre...

    ps-> amei o ultimo comentario n Faces, o melhor!

    bjs*

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  4. belíssimo, Douglas

    saudações

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  5. E quando ela pisca, as estrelas brilham?
    E quando ela fecha os olhos, escuridão?
    E quando ela te acaricia o rosto, vôo?
    E quando ela te beija, sonho ou alguma ilusão?

    E quando ela enxerga refletidas em teus olhos as estrelas que você enxerga nos olhos dela, é reflexo ou é teu olhar que brilha enchendo a noite dela com tua luz?


    Porque ainda sempre uma terrível dúvida quanto à infinitude do universo?
    Uma cigana talvez lhe revele um dia:
    Ele é de todo seu,
    E da menina que tem estrelas no olhar
    Porque pode vê-las brilhar em você!

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  6. Dói aquilo que ainda não sei.
    Olho a menina,
    e nela há toda uma ciência viva:
    Pergunto-me: ao piscar, ainda vive a menina?

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