ali, no quintal
de manhãzinha
inventava as estrelas cadentes
que lhe povoariam de sorrisos
as noites desertas.
ali, no quintal
de manhãzinha
soletrava o voo dos besouros
e aquarelava pingos de chuva
acreditando que a infância não iria acabar.
[das árvores aprendera a fundura do vento]
queria mesmo com as formigas verdes sonhar
quarta-feira, 23 de março de 2011
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